Uma flor ao luar aborda a natureza do homem e a sua condição humana. É este homem que nasce cheio de inteligência e poder, que paralisa perante os códigos da natureza, quando a olha e a tenta decifrar.
É nesta ânsia de a querer decifrar, que o poeta constrói e desconstroi alguns dos seus cânones, afinal o que é que nos difere de todas estas coisas? O sonho supostamente.
É este homem, demasiado preso ao corpo, à terra, e a toda a sua condição humana, que se tenta desdobrar na tentativa de quebrar o ritmo lento da vida e das coisas.
A terra que surge nestes poemas é imóvel. O poeta transcende-se para vencer os dias sem ritmo. A viagem é uma forma de escape para outros lugares, onde o poeta possa sentir-se terra não imóvel. Há uma negação óbvia dos elementos terrestres, afinal como se estas coisas não existissem, sem nunca descurar, aqui e acolá com uma pitada de ironia, as vicissitudes do próprio homem.
É nesta ânsia de a querer decifrar, que o poeta constrói e desconstroi alguns dos seus cânones, afinal o que é que nos difere de todas estas coisas? O sonho supostamente.
É este homem, demasiado preso ao corpo, à terra, e a toda a sua condição humana, que se tenta desdobrar na tentativa de quebrar o ritmo lento da vida e das coisas.
A terra que surge nestes poemas é imóvel. O poeta transcende-se para vencer os dias sem ritmo. A viagem é uma forma de escape para outros lugares, onde o poeta possa sentir-se terra não imóvel. Há uma negação óbvia dos elementos terrestres, afinal como se estas coisas não existissem, sem nunca descurar, aqui e acolá com uma pitada de ironia, as vicissitudes do próprio homem.
Manuel Feliciano
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