10.01.2008

Poema de Manuel Feliciano

Há uma mulher à minha espera
Num barco de nuvem
De lança de aurora e de núpcias
Metafísica de longínquos cabelos de seda
E um cavalo azul atravessa o céu
De líquidos dedos e sons aromáticos
Por detrás das rosas com bocas de carne
Oh ânsia de um Deus vivo
Oh natureza sensorial respira
E diz palavras para que todos oiçam
Oh carros e máquinas assassinas
Fiquem humanos
Oh homens sejam carros nessas ruas
Metalizai o vosso ego e orgulho
Pelo menos um cão
Nesses Lassos olhos como a noite
Ladre a podridão
Nesses ferros, nessas prisões
Que a inteligência humana pariu
Um rato no esgoto não queira ser homem!


Manuel feliciano

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