Quero sair daqui, daqui, daqui
Já faz muito tempo
A primavera florir
O gelo a quebrar-se
Das nuvens do céu
A chuva a fluir
Na sombra apressada
Aqui não é tudo
Aqui não é nada
Daqui quero o vento
A risada do mar
A água que galga
Do tempo nem uma folha no chão
Nem o espelho da cara
A abrir memória
O encontro de nada.
Manuel Luís Feliciano
Sem comentários:
Enviar um comentário