Levanta-te cadáver
Da mão dos infiéis
Das vinhas dormentes
E dá mar aos barcos
E dá chão aos pés
Falta-te o rosto
O amor
O beijo amplo
E o corpo inteiro
Levanta-te do lodo
Dos corações cruéis
Dos vendilhões do templo
Sê um só corpo
Lanterna no bréu
Chorai.
Manuel Luís Feliciano
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