Quando tu chegas,
a luz transborda pelo silêncio das pálpebrasas estrelas abrem-se e cintiliam
só tu estrela incandescente
no mrmúrio da pele
sem mais tempo e noite
no rumor do corpo
o céu que é alto
toca-se e beija-se
no mar que é tão fundo
borbulham os lábios
Límpidos de ervas e orvalho
os dedos
as silvas
e os frutos
Os deuses não mais
matam
adormecem
a cada pulsar de enxada
Semeando gritos de uvas nas fendas!
Manuel Felician
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