Mãe
É manhã quando a tua mão
Floresce contra o silêncio
A estrela que arde na boca
A tua voz abre
Onde o trigo adormece
E faz flor
Do rio que já parte
E Céu que escurece
A tua mão
Ainda que cansada fica
Traz o fogo
Da morte mais profunda
Ouve-se os pássaros
As ervas
E as abelhas
Todo o resto é noite mãe.
Manuel Feliciano
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