5.30.2008

Sinopse do terceiro livro "Uma flor ao luar"

Uma flor ao luar aborda a natureza do homem e a sua condição humana. É este homem que nasce cheio de inteligência e poder, que paralisa perante os códigos da natureza, quando a olha e a tenta decifrar.
É nesta ânsia de a querer decifrar, que o poeta constrói e desconstroi alguns dos seus cânones, afinal o que é que nos difere de todas estas coisas? O sonho supostamente.
É este homem, demasiado preso ao corpo, à terra, e a toda a sua condição humana, que se tenta desdobrar na tentativa de quebrar o ritmo lento da vida e das coisas.
A terra que surge nestes poemas é imóvel. O poeta transcende-se para vencer os dias sem ritmo. A viagem é uma forma de escape para outros lugares, onde o poeta possa sentir-se terra não imóvel. Há uma negação óbvia dos elementos terrestres, afinal como se estas coisas não existissem, sem nunca descurar, aqui e acolá com uma pitada de ironia, as vicissitudes do próprio homem.
Manuel Feliciano

5.24.2008

Preciso de um agente

Olá caros amigos!

Na necessidade de ver a minha poesia divulgada, gostaria muito de conhecer um agente nesta área, se conhecerem alguém com conhecimentos dentro destes meandros, gostaria que me contactassem para: manuel.feliciano@sapo.pt

5.08.2008

Sinópse do segundo livro "palavras em guerra"

Palavras em guerra fala de uma humanidade quase impossível, de um homem voltado de si para si mesmo, numa sociedade que se diz inteligente, em que muitos afirmam ser filhos de Deus, mas que não revelam em si mesmos, qualquer crença ou inteligência sensível.
São aqueles que vão à missa que abandonam os cães pela estrada, ou que dão restos de comida a Lázaro.
Por isso, “palavras em guerra” é uma seta apontada para aqueles que criaram um mundo e um Deus à medida do próprio egoísmo humano, mas que continuam cegos.
Digo, cegos para admirarem os cães que lambem as feridas dos doentes e abandonados, e perceberem que em cada coisa existe uma essência, e que Deus não se restringe a estes homens, que muitas vezes são meros animais.
São estes homens que criticam a prostitua, e que não maior parte das vezes são tão leves como vento, leves para medirem o seu coração.
É nesta sociedade escrava de um prazer, que eu acredito, que seria possível nascer-lhe uma rosa sobre a rocha, a rocha da escravidão da vaidade e do orgulho.


Manuel Luís Feliciano