5.08.2008

Sinópse do segundo livro "palavras em guerra"

Palavras em guerra fala de uma humanidade quase impossível, de um homem voltado de si para si mesmo, numa sociedade que se diz inteligente, em que muitos afirmam ser filhos de Deus, mas que não revelam em si mesmos, qualquer crença ou inteligência sensível.
São aqueles que vão à missa que abandonam os cães pela estrada, ou que dão restos de comida a Lázaro.
Por isso, “palavras em guerra” é uma seta apontada para aqueles que criaram um mundo e um Deus à medida do próprio egoísmo humano, mas que continuam cegos.
Digo, cegos para admirarem os cães que lambem as feridas dos doentes e abandonados, e perceberem que em cada coisa existe uma essência, e que Deus não se restringe a estes homens, que muitas vezes são meros animais.
São estes homens que criticam a prostitua, e que não maior parte das vezes são tão leves como vento, leves para medirem o seu coração.
É nesta sociedade escrava de um prazer, que eu acredito, que seria possível nascer-lhe uma rosa sobre a rocha, a rocha da escravidão da vaidade e do orgulho.


Manuel Luís Feliciano

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