7.31.2010
Flores alucinadas
Alucinação
Oh não! Que essas flores não me suicidem
Eu sonho-vos flores mulheres
Que eu não vejo em vós uma outra coisa
Que não carne
Carne com dor doçura e lamento
Que me invadem e tem a força pagã
De um deus grego
Deixai-me entrar agora
Nesse vegetal orgânico
Perfeitamente susceptível às narinas
Para que as coxas sejam respiráveis
E os braços mergulhem no abismo
Real e imaginário
Nessa fremência magnética de sabores
Cósmicos de fornicações suaves
De céu estrelas e nuvens
Experimentalmente rosas
Neste rio que transborda e deixa para trás
O corpo quando o sexo morde
Oh se-de tudo em minha boca
Enquanto eu for
Possibilidade imaginária de todas as coisas!
Manuel Feliciano
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