3.18.2022

 Cala-te ó insidiosa besta da guerra...

Nem Marte te aplaude o decadente amor

Nem a justeza com que se adorna Minerva 

Nem o jardim que te cobre as verdades podres...

Cala-te ó besta pequena, ó endeusado ego

Com que matas mulheres, crianças e o mundo

Cala-te ó dono, nem de ti mesmo

Estrume o teu coração, onde nem sangue jorra

Cobiça no pó dos teus ossos a maldita terra

E deixa a quem ama de verdade a paz viver.


Manuel Luís Feliciano

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