Poesia
É nas ruas que o teu sangue corre
É no sol que as laranjas nascem
É no peito que o teu nome bate
É nas águas que os teus olhos mordem
É do nada que o teu corpo urge
De silêncios muito mais que fogo
A chuva sonha-te ser Mulher!
De cabelos muito além da terra
Onde o escuro morre com a luz
É nas árvores que estão degoladas
Que o teu canto é charco de azul!
manuel feliciano
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