Em Arequipa
O teu sorriso é tão natural
Como o sillar nas casas
Cortamos as rédeas aos condores
Anulamos as grandes edificações
O amor é tão simples como uma cabana
Em Arequipa
O teu coração é a mansão de Deus
O Inverno é tão quente como as tuas mãos
Não trocas um olhar pelos mais doces sabores
O pôr-do-sol é um manjar na mesa dos convivas
Em Arequipa
As palavras são as verdadeiras edificações
Sepultas-me a dor no teu coração
As crianças alimentam-se do luar
Os corpos estão doentes e as mentes estão sãs
Em Arequipa
Há um rio que corre a cada olhar
Uma muralha que cai a cada beijo
Uma obra que se constrói ao dar as mãos
O amor é alma.....
Manuel Feliciano
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