Glória ao Corpo áureo de Deus
Numa árvore gritando frutos
À floresta na pétala da lágrima
Ao útero da chuva nas raizes
Às aves azuis que bebem dores
Às mãos húmidas na angústia!
Glória à beleza de um ninho
Ao sol que nasce nas mentes
Que unem lábios entre vidros
A um girassol na neve quente
A uma semente no azul do céu
À água que bebemos sem fonte!
Glória a uma areia pequena
Ao vento que não envelhece
A ti que nasceste do silêncio
Mais forte que todos os gritos
Quebrando as muralhas da noite
Aos anjos de luz de que és feito!
manuel feliciano
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