Em Salamanca […]
As minhas mãos morreram-te sobre os seios
As línguas enrouquecidas choraram invenciveis
Florimos na Antártida em árvores de gelo
Desfolhamos o sol com os fósforos dos dedos
Atravessamos o amor em aviões de saliva
Alcançamos o além no canavial de um beijo
Em Salamanca […]
Eu e tu dançamos na flor do chão em recomeço
Tocamos cordas de guitarras na neve dos ombros
Ressuscitamos em suspiros vindos não sei de onde
Lambemos o azul dos olhos que nos tortura
E o gume dos sorrisos foram lânguidos metais
Casas de orvalho que nos abriram todas as portas.
manuel feliciano
Olá
ResponderEliminarContinuas a brindar-nos com belos poemas.
Sempre que posso venho ao teu blog....
Bjinhos
Carla