11.14.2014

A minha Pátria, tem árvores
E belos frutos
Sob ela sonham crianças
O sol que enche os jardins
O rio que trago nos olhos
E as uvas de verão que secam os lábios ao namorados
A minha Pátria
Não é fonte de rosas e de bichos
Da vileza de quem não ama
maçãs só de alguns, de rouxinóis na gaiola
Daqueles que matam
Que escrevem no chão o mel das abelhas
A qualquer custo
A minha Pátria é vento fresco
Estrela celeste
Chão quente, mão que molha na erva
Orvalho que tinge.
Nem toda a voz é a minha Pátria
Porque lhe falta os cabelos
O sal que aduba a terra, o choro verdadeiro
A Luz, o dia que nasce
Por entre o cantar das silvas!
Manuel Feliciano

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