Amanhã por detrás das folhas
Seremos flores ou medusas?
Matéria inacabada
No corpo do tempo
Rindo dos tiranos
E da própria morte
Sem olhares pisados
Com marcas de sangue
Sem a dor da chuva
E o parto da nuvem
Nos gomos da boca
Batendo no peito
A voz arvorecida
Após um prego nos dedos.
Manuel Feliciano
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