3.03.2011

Teresópolis

Fora de mim há um outro corpo
Porque me cansei das mão salgadas da espera
Da pele granitica dos lábios
De mulheres sentadas nas rugas
Da vontade dentro das lâmpadas
De verdades no óxido das gargantas
E como sei que nenhum tempo é dono de mim
Antecepiei-me ao nojo corrupto dos dias
Para colher de mim uvas douradas na chuva
Mesmo se ainda cheira a uma faca ensaguentada
Tão pútrida! incapaz de matar almas em Teresópolis.



manuel feliciano

Sem comentários:

Enviar um comentário