Em Teresópolis perguntei pelo coração da chuva
E as palavras anémicas da sua boca
Que fenderam o estômago da montanha
E as almas soergueram-se das minhas pálpebras
Correndo em planícies de sorrisos
Rasgando os muros do infinito
Escrevendo o amor em árvores sem tempo
E dando as mãos a estrelas que ainda choram
Riram-se da chuva nauseabunda sem memória
Incapaz de ter o amor que um dia a salve.
manuel feliciano
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