Amor
A ti doei a mãos
Dei sangue ao lume para inaugurar o corpo
A raiz clara da chuva
Para a semente crestar a terra e erguer o caule
Em ti fui só o céu
Onde uma estrela se abriu
Deu trigo, criança e cinza
E todo o resto foi Deus
Do corpo do amor à brisa!
Manuel Feliciano
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