Saudade é ter e não ter
É amargura que sabe bem
Aconchegar-se na ausência
Do que parte e não se vai.
É o meu Eu em quem eu amo
É quem eu amo no meu EU
Neste naufrágio que é a vida
É lembrar o que não morre.
Matar de amor a minha sede
Numa fonte que corre seca
Mas que jorra na memória
Que a água por si não mata.
manuel feliciano
sim...sim...que belo poema sobre a saudade! Gostei muito!
ResponderEliminarSimples e intrigante!
ResponderEliminarGostei bastante...
Um abraço,
Guilherme Peruchi