6.27.2011

Ó mar

Ó mar, extensa flor

Inundando as estacas do meu ser

É de ninho e de além este sal

De alma que não segura mais as mãos

De sol toda esta ânsia em roda

Movendo a brisa de madeira



É sempre que te penteias

E me trazes cabelos de ti

Neste chão de areias

Que tanto quer o teu corpo



Bocado de mim que me falta

Boca das minhas coxas

Seios dos meus olhos

São teus ó mar

Carne sem mais fronteira

Onde te despes e sonhas.







manuel feliciano

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