Ó mar, extensa flor
Inundando as estacas do meu ser
É de ninho e de além este sal
De alma que não segura mais as mãos
De sol toda esta ânsia em roda
Movendo a brisa de madeira
É sempre que te penteias
E me trazes cabelos de ti
Neste chão de areias
Que tanto quer o teu corpo
Bocado de mim que me falta
Boca das minhas coxas
Seios dos meus olhos
São teus ó mar
Carne sem mais fronteira
Onde te despes e sonhas.
manuel feliciano
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