10.13.2010

Valsa das flores

E neste sono profundo da vida […]
Enquanto a terra abre a carne à semente
E a chuva amadurece a flor
Eu espero o dia loucamente
Mais à frente sem lonjura
Sonhando com os braços quentes do dia
Como quem morre para a morte
E acorda para a vida
Enleio as minhas mãos nas tuas
Na convulsão dos deuses sem precipícios
Desposando as gargalhadas do sol.


manuel feliciano

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