Por ti o meu olhar mesmo que triste
É o teu sorriso maduro num arrozal
Meu frio pomar florido quando partiste
Onda de mar que te desce ao areal
Por ti a minha escravidão é passarinho
O teu silêncio é pêssego que amadurece
Minha tortura é os teus braços com carinho
Que pousam no meu corpo que amanhece
Por ti a noite escura é os teus lábios
O teu suor a correnteza da alegria
Onde a minha boca te bebe embriagada
Por ti a tua ausência é voz macia
Perfume da tua mão a frutos ácidos
Que cai sobre o meu corpo desamparada!
manuel feliciano
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