Sairemos de barco
Mas não pelo rio
Com a boca verde
Dentro da janela
A remar contra as nuvens
Só pela montanha
De pedra em pedra
De ramo em ramo
Por coisas distantes
Pelos gritos
Contra a desconfiança
A incerteza
O dia no qual não punha nada
Os punhos fechados na boca
Na impressão das imagens
Vestidas de madeira viva
De mar
Dia pleno
E justiça
Que te celebrem bem alto os ombros
Para fazer um jardim que nos mereça.
manuel feliciano
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