5.15.2011

É dia

Sairemos de barco

Mas não pelo rio

Com a boca verde
Dentro da janela
A remar contra as nuvens

Só pela montanha
De pedra em pedra
De ramo em ramo

Por coisas distantes

Pelos gritos

Contra a desconfiança


A incerteza

O dia no qual não punha nada

Os punhos fechados na boca

Na impressão das imagens
Vestidas de madeira viva

De mar
Dia pleno
E justiça

Que te celebrem bem alto os ombros



Para fazer um jardim que nos mereça.




manuel feliciano

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