5.11.2011

Pomar Vermelho

Granjeio o teu nome

Num pomar vermelho

De caravelas lavrando a espuma

Silêncio com sons que rasgam

Gritos em cavalos de sol

Que não se ouvem

E ecoam nos dentes

E a língua

Na omoplata do olhar

Desenha-te em sílabas

Em raízes de cabelos

Que Justificam todo o corpo

Ausente

Reflectido

Aqui e agora

Na fronteira sem linha

Antigos caminhos que me moram

Na explosão da estrela

Vivificada da pele

Onde me abraças e não sentes

O mistério da minha boca

Mar do azul das tuas pálpebras.







manuel feliciano

1 comentário:

  1. Realmente gosto muito da imagética de teus poemas. Mais um belo poema.

    Abraço, amigo!

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