Granjeio o teu nome
Num pomar vermelho
De caravelas lavrando a espuma
Silêncio com sons que rasgam
Gritos em cavalos de sol
Que não se ouvem
E ecoam nos dentes
E a língua
Na omoplata do olhar
Desenha-te em sílabas
Em raízes de cabelos
Que Justificam todo o corpo
Ausente
Reflectido
Aqui e agora
Na fronteira sem linha
Antigos caminhos que me moram
Na explosão da estrela
Vivificada da pele
Onde me abraças e não sentes
O mistério da minha boca
Mar do azul das tuas pálpebras.
manuel feliciano
Realmente gosto muito da imagética de teus poemas. Mais um belo poema.
ResponderEliminarAbraço, amigo!