Sofro por uma lágrima tua
Que me incendeie todo o corpo
Que me faça vislumbrar a alma
Esse pedaço fechado que levas nas tuas mãos
O que preciso para ter-me por inteiro
É uma lágrima a cair
É eu a querer saber de mim
Esse pedaço fechado que sabe mais
Que todos os olhos abertos
Não menos que as Ovelhas no pasto
Não menos que o Movimento da terra
É gotas de um sorriso no mar
É carne do meu sentir
Abrindo-te todas as mãos
Príncipio que não tem fim
Tão fechado
Tão fechado
Pedaço que sinto e não vejo
Falésia que me abre o céu.
manuel feliciano
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