5.09.2011

Alma

Sofro por uma lágrima tua

Que me incendeie todo o corpo

Que me faça vislumbrar a alma

Esse pedaço fechado que levas nas tuas mãos

O que preciso para ter-me por inteiro

É uma lágrima a cair

É eu a querer saber de mim



Esse pedaço fechado que sabe mais

Que todos os olhos abertos

Não menos que as Ovelhas no pasto

Não menos que o Movimento da terra



É gotas de um sorriso no mar

É carne do meu sentir

Abrindo-te todas as mãos

Príncipio que não tem fim



Tão fechado

Tão fechado

Pedaço que sinto e não vejo

Falésia que me abre o céu.





manuel feliciano

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