Se era para me dares as tuas mãos
Que não tinham fome
Se era para me dares os teus olhos que não tinham sede
Desses-me antes punhais
Que os fazia anjos
Desses-me a noite que eu a tornaria lua
Trouxesses contigo o cantar do Outono
Que tem a miséria de ser grande
E de me iluminar toda a minha alma
E me dar as flores que a Primavera não soube!
manuel feliciano
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