9.01.2010

A lei do caos

O caos formou a natureza
Os deuses os anjos
Os seres e o diabo
E tudo isto afinal
Anda à roda da calha
Uns mais tristes
Outros mais alegres
Andamos todos à chuva
Como quem apanha laranjas
O caos não se compadece
Mesmo com quem compra o mundo
E olha que os deuses
Não matam os inocentes
E deixam por cá os iníquos
O fim é todo o mesmo
Tal como foi o princípio
Um parto amargurado
Para quem nasceu do nada
E ainda herdou a vida
Bate palmas meu amigo
Enquanto não viramos bruma.


manuel feliciano

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